Wednesday, September 05, 2007

Um belo dia vou lhe telefonar (seeeeei)

A coisa mais interessante quando se termina algo, no que tange relacionamentos, é que, a princípio (se termina relativamente bem e civilizadamente), sempre diz que as pessoas manterão contato, que serão amigas e que sairão juntas. Mas sempre hé um lado fraco e/ou hipócrita que diz isso simplesmente pela força da expressão e pra ficar uma coisa assim, pra ser dita ali no momento e depois quando segue cada um seu rumo, tornam-se novamente estranhos em suas caminhadas.

Eu não sei quanto ao resto do mundo. Mas eu tenho tido a terrível experiêcia de não ser hipócrita, de ter pessoas ao meu lado sempre. Independente se um namoro, um casamento ou seja lá o que for ter terminado, acho legal e saudável ter as pessoas que estiveram no mais profundo da minha intimidade junto comigo e seguinto um certo caminho fraterno. Caramba, relacionamentos acabam, tesão acaba. Mas afeto ele não acaba nunca. Pode até mudar o tom, o formato, a cor, mas ele permanece sendo afeto.

E é curioso como as pessoas somem de suas vidas, te apagam, te deletam, não conversam mais simplesmente porque um romance acabou, uma história terminou, por não ter dado certo, ou por ter dado certo po um dado período de tempo. Sei que é incrível como pessoas são estranhas. Um dia te tratam como indispensáveis na vidae na sequência tornamo-nos descartáveis. Isso é deveras estranho pra mim. Eu sou relacional, sou de olhar e coversar e querer saber da vida, como está se está tudo certinho e tal. Essa superficialidade de fraternidade é estranha. E não falo só de relacionamentos "eros" não. Digo também de amizades que são intensas num dia e num dado momento deixa de ser, torna-se dispensável. Surge um novo melhor amigo. Isso é o mundo em que vivemos. E sim estou pessimista demais com as pessoas. Desacreditado, eu diria.

Estranho demais, eu sei. Mas pelo menos eu não serei assim. Não mesmo