Friday, March 28, 2008

As time goes by

I love time. I love music. I love to be with you. In you. I don't think time is my enemy. Otherwise, you wouldn't be here. I love laght, talk, kiss, touch, feel, breathe, touch again, hanging, pushing, dreaming, imagining, having...and other things concernet to you. And as time goes by, things gets clear, and you...hã...you! No words in English language. No words at all to tell. Just feeling.

Tuesday, March 25, 2008

Ode a 1279049es

1279049es é lindo. Não pensem que estou entrando numa vibe numerológica ou numa crise meio Hurley de "Lost", com seus místicos números. Há muito mais coisas além de simples números com duas letras, nessa seqüência. É curioso, pois em corpo presente foram poucos e rápidos os encontros. Em compensação, as conversas periódicas e frequentes são deliciosas como um pernil de porco.

Mas você deve se perguntar qual seria a razão de rasgar a seda assim para 1279049es. Por ser uma pessoa que me agrada, em seu jeito, em sua forma mignon, em seus textos quase que saborizados, em nossas conversas e no enorme carinho, quase inexplicável pela beleza e intensidade. Também por ser uma das poucas pessoas que eu consigo ter gostos tão próximos. Enfim, sé há possibilidade de definir 1279049es em uma palavra essa seria "delícia".

Mas o que é fato é que, quando eu gosto, não consigo esconder. E não consigo esconder a ternura, o apreço, a preocupação e a vontade, a torcida de ver quem eu considero bem, feliz, pleno. E escrevo aqui pra dizer o seguinte, pra você eu faço "com açúcar, com afeto." E também porque:
"É de manhã, vem o sol mas os pingos da chuva que ontem
caiu
Ainda estão a brilhar, ainda estão a dançar
Ao vento alegre que nos traz esta canção

Quero que você me dê a mão
Vamos sair por aí sem pensar no que foi que sonhei,
que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã já me fez esquecer
Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol

Vamos sair por aí sem pensar no que foi que sonhei,
que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã já me fez esquecer
Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol".

Então, é isso...vale sim. 1279049es vale.

Sunday, March 23, 2008

Depois do baque, a serenidade.

É tão gostoso e gratificate depois de um tempo de fortes tormentas interas pra se descobrir há um por vir. E como é bom saber disso, pois há tempo para se acomodar coisas dentro de nós, e coisas a se tirar, e outras coisas que não se pode tirar em hipótese alguma.

Pensei que, como passei por algo arrebatador e rápido, as coisas também iriam embora da mesma forma. Mas me enganei e me alegro com isso, já que quando olho pra mim e gosto do que eu vejo lá dentro, presente num lugar bem especial, ainda que as circunstâncias digam o contrário, as pessoas ao seu redor digam o contrário, mas você, só você de repente, mais uma pessoa saiba junto contigo, o quanto que isso é verdadeiro, puro, honesto e bom.

Percebo que meu estranho jeito de sentir coisas é nada mais que normal, pois eu honro a quem tem honra, idepentente de qualquer coisa: situação, tempos, escolhas. Sendo honrada, a pessoa sabe muito bem que tem total jurisprudência e a tem por conta do respeito, do cuidado e da honra. E por conta disso, aquilo que num dado momento inicial, foi motivo de dor, transofrmou-se em serenidade, tranquilidade e certeza e, por conta da certeza, paz, pois o que é meu é meu e no devido tempo, aquilo que está guardado virá até minha vida, mas no tempo determinado.

Ahhhh, o tempo. Esse jovem senhor. Ele cada vez mais me prega peças e me mostra que muito melhor é ser seu amigo do que ficar com sofrimentos estúpidos por conta de coisas que ele mesmo já preparou e que conspiram para o melhor. É só ter calma, paciência e tranquilidade.
O tempo, é ele quem tem que ser sempre, o Senhor da razão!

Wednesday, March 19, 2008

Bendita Japa

Não é por nada não, mas essa mulher se superou. No período de um ano pra trás eu escutei muita coisa. Gostei do samba de Maria Rita; das experimentações rebuscadas de Marisa Monte; até do pop sempre pop de Lulu Santos, mesmo com o rei que insiste em não sair de seu ventre. Escutei muitas coisas, desde que minhas críticas começaram a ser ouvidas, tive que correr pra ver as novidades, e quase fiquei sem fôlego, e uma das coisas que ficaram no caminho, foi o cd dessa mineirinha com carinha singela, fala ácida e roupas estilosas. Fernanda Takai, é o nome, "Onde Brilhem os Olhos Seus", é o nome do rebento, que tem pai e mãe.

Idealizado pelo compositor/escritor/jornalista/agitador cultural Nelson Motta, "Onde...", vem de um desejo antigo dele de fazer algo que trouxesse para os dias atuais a obra de uma das grandes mulheres da MPB, Nara Leão. Quando começou a separar o repertório, não pensou em outra voz a não ser da de Fernanda Takai. Apesar de ter sido mal visto por pessoas próximas, por não acreditarem que uma cantora de uma banda de rock com capacidade de cantar bossa nova. Aí é que entra a genialidade simplória de John, marido da cantora, parceiro no Pato Fu e produtor desse ábum. Na verdade foi preservado o repertório, mas as músicas foram praticamente que refeitas, encaixando, melodias e timbres à voz de Fernanda.

Além disso "Onde..." ganha no simples. Arranjos simples e sentimentais, fazem um cd de leveza e delicadeza que há muito não via. Ganha Fernanda, John, mais uma vez Nelson, o público e, acima de tudo, a Música Brasileira"

Tuesday, March 18, 2008

Underneath me

Don’t U came to whisper in my ears that I CAN NOT. I’ve been there already; on the house of doubts; and as I get in, I get off…alone. I’ve learned how to accept the light (Now I try to live by the light). I’ve learned how to don’t let U bring me down. I’ve learned who I am. I know how I am; and I accept that too. I love myself. I trust in God. I believe in me.

Monday, March 17, 2008

Reformas

Ufa, o que faríamos sem o domingo? O domingo, como diria Clarisse Lispector, é um mini-ano novo semanal, feito pra olhar para a semana que passou e fazer planos para o próximo período hepta. E isso é extremamente proveitoso. Arruma-se o armário, conserta-se o carro, paga-se contas, troca-se o layout do blog. faz-se tudo aquilo que é necessário; às vezes até tomar posturas na vida.

O título "Reformas" é realmente interessante, pois o que está em reforma, se analizarmos, é aquilo que já existe e está sendo deteriorado com o tempo, necessitando de reparos importantes com o objetivo de se tornar o mais próximo possível daquilo que o original houvera proposto. Partindo do prisma etmológico, "REFORMA", vem da ideia de fazer novamente a forma. "Re" dá a idéia de regresso, retorno; logo, "REFORMA", passa a idéia de "Volta ao formato", certo?

Aí é que tá, porque as pessoas vivem e não se analisam? Eu tenho feito isso há alguns dias e tem sido realmente interessante. É veramente cruel que muitas vezes encontramos coisas feias e mal cheirosas em nossas gavetas escuras. Às vezes tão ruim que fica parecendo como um sepulcro caiado e em toda a sua imponênca externa, mas podre, fétido e morto naquilo que há dentro. Mas o que é bom, é o fato de que há possibilidade de se abrir a sepultura e fazer com que aquilo seja levado embora. Pois então, as pessoas vivem, tropeçam, se ralam, até racham a cabeça dura, mas continuam andando como se tudo fosse festa, e vão deteriorando aquilo que era tão bom no modelo original, e muitas vezes, o que é mais triste, nem percebem isso.

Mas é realmente bom que, como disse Lispector, esse Ano-Novo semanal é para refletirmos mesmo e tomarmos a forma que seja aquela, a prima. E isso pode ser hoje.

E nesse clima festivo de virada termino com Nelson Motta: "Hoje é um novo dia de um novo tempo que começou. Nesses novos dias, as alegrias, serão de todos, é só querer. Todos nossos sonhos serão verdades, o futuro já começou. Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa é de quem quiser, quem vier..."

Sunday, March 16, 2008

M(eu) caos, M(eu) remédio

Refletir, pensar, sentar em um canto e deglutir pensamentos. Planejar coisas diversas, chamar um caminhão de gente pra sair, e no final das contas a melhor companhia ser você mesmo. Não que você seja só, mas nesse dado momento a melhor pessoa para estar ao seu lado é você mesmo.

Ser autista (com o perdão das pessoas com capacidades especiais que são denominados assim), às vezes é muito bom. Olhar pro seu umbigo diversas vezes, em momentos específicos é muito bom. Quando pessoas descartam sua amizade, ou quando você não se não se valoriza diante de pessoas que são até pessoas bacanas, legais e agradáveis; pessoas que te entontecem; pessoas que até se inebriam por você, as não sabe se você é bom suficiente. Em momentos assim, correr para a toca é muito, muito bom!

Por diversas vezes, chegar em uma conclusão séria e tão interiorizada de que você é a pessoa que faz mais mal a ti, quando não te importas com as coisas que podem te levar à pique social, emocional, quando as pessoas ao seu redor fazem coisas que te no fundo, lá no fundinho, te magoam e não faz nada para mudar o rumo e ao mesmo tempo, você também consegue ser seu estanque, sua paz, e sua certeza de que, enquanto houver você em sua essência, energia e EGO, você ainda permanece a salvo de intervenções de terceiros, pode ter certeza. As coisas passam, assim como as pessoas. Fica contigo aquilo e aqueles que estão guardados para você...os que vão valer verdadeiramente!

Sunday, March 02, 2008

Cronos vs. Kairós

Juro por tudo que há de mais sagrado que não falarei sobre o divino. Falarei sobre o tempo, ou os diferentes tipos de tempo. Já explico. É por conta de uma relação que existe entre dois tempos que me intrigam e talvez esse meu corpo humano não me permite entender mesmo, justamente pela forma que atualmente me encontro.

Há quem diga que há dois tipos de tempos diferentes. O tempo cronológico, que vivemos, com princípio, meio e fim. O tempo que é medido por anos, por tempos, primaveras e por duas coisas básicas e que todo ser humano nesse mundo tem que passar: nascimento e morte. E filosoficamente, é um tempo aprisionador, pois o ser sofre com o que passou, com o que será e com o porvir. Aí que entra o outro tempo, que se diz existir: o Kairós.

Esse tempo é um tempo que não é medido por anos, meses, dias, horas, minutos e segundos. É atemporal. Um dia em Kairós pode ser como mil anos e mil anos como um dia. Não é um tempo sem fim, mas seria justamente o fim do tempo. Onde não se sente o tic-tac, menos ainda o cuco. Monotonia não faz parte do vocabulário.

E como se chegar lá? Humm, esse é o grande desafio e mistério da vida. Tem que se permitir visualizar que num dado momento algo veio de kairós, e entrou no tempo cronos de forma discreta e fundamentalmente exata e concreta, com o objetivo de tirar o homem do tempo cronos e no findar, levá-lo a kairós.

O que seria isso? Por qual motivação real esse objetivo teria? Isse é que o mistério que queria que você descobrisse. E a palavra mistério não é exagero. Não é insondável, mas é um mistério. Se descoberto, há uma opção a se fazer.