Eu sou minha família.
Sou minha sobrinha, meus irmãos, meus pais e meus amigos.
Sou muitíssimo petit gateau, matinho, fins de semana.
Sou inglês, sou britânico.
E também sou muito festa, mas também sou casa.
Sou fé e coragem de que Deus é comigo.
Sou jornal mas também sou tv.
Sou teólogo e não sou religião.
Sou pra caramba Lua, Dodo, Cicy, Carissa, Italo, Saulo (saupin), Luiz, Rodz, Johnny, Papau e TIA CÁSSIA (sim, com letras maiúsculas).
Sou sonhos com pé mais no chão.
Eu sou de msn e conversas pela manhã, perto do meio dia......
E eu sou e amo música, Chico, Viinícius e Tom (aliás, muito).
Eu sou Minas, pão de queijo, seus clubes da esquina e seus bailes da vida.
Eu sou o Rio Lapa e carnaval. Sou Sampa 220v. Mas sou sempre a ilha do mel.
Às vezes sou calmo. Quase sempre sou pilhado.
Sou champagne, mas sou cerveja...
Já fui rua da lama um dia. Hoje sou à parte.
Sou cama e libido. Todo carinho. Sou pra casar.
Sou bastante fotografias e memórias.
Sou palavras certas em meio de ações erradas.
Sou Lucinda, Arnaldo, Cora Made.
E como sou confuso e simples.
Já fui de muita paixão. Hoje sou amor. Sou corpo e sou alma.
E sim, sou visceral.
Mas acima de tudo, sou vida!
Wednesday, August 15, 2007
Sunday, August 12, 2007
E se Jobim visse Jobim?
Tom fez o Samba do Avião. Nelson nem sabe o que fazer com o avião. Tom era doce, poético, representava tudo o que havia de lúdico do Brasil. Nelson é truculento, arrogante e representa a forma de um país acabado e triste, entregue por lideranças estúpidas.
Os dois têm uma única semelhança. São Jobim. O que aconteceria se Tom Jobim visse Nelson Jobim, tirando todo o charme daquilo que foi digno de música, pela sua paixão em ver o rio lá de cima?
Fica a pergunta no ar!!!
Os dois têm uma única semelhança. São Jobim. O que aconteceria se Tom Jobim visse Nelson Jobim, tirando todo o charme daquilo que foi digno de música, pela sua paixão em ver o rio lá de cima?
Fica a pergunta no ar!!!
Wednesday, August 01, 2007
A Sonata de outono silencia
Nessa segunda feira morreu um grande gênio do cinema europeu. Morreu Ingmar Begman. E junto com ele, uma época em que o cinema era feito de uma forma não clássica, não normal, não óbvia, não hollywoodiana. Autor de clássicos como Persona, quando duas mulheres pecam, e Fanny e Alexander, o grande temor de Bergman era a morte. E isso se refletiu muito em sua obra; em Fanny e Alexander, por exemplo, ele mostra todo seu pânico por sua natureza finita,onde o personagem de Alexander é o próprio Ingmar Berman, em sua criação extremamente rígida e sempre amedrontada e atormentada pelo fantasma de seu pai luterano.
Os seus filmes lidam geralmente com questões existenciais como a mortalidade, solidão e fé. As suas influências literárias vêm do teatro: Henrik Ibsen e August Strindberg, mostrando que a sua formação não era rasa e além de tudo tinha um forte apelo de sua visceralidade natural.
Teve a experência impar de transar com as mais belas e talentosas atrizes suecas, mas a musa-mor de Ingmar Berman foi Liv Ullmann, com quem teve um romance longo, uma filha e 10 filmes.
Em 1958, o cineasta francês Jean-Luc Godard, fez o que talvez seja a primazia da sintetização do que seria Igmar Bergman: "O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipe. O diretor está só diante de uma página em branco. Para Bergman estar só é se fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico". (Jean-Luc Godard, "Bergmanorama", Cahiers du cinéma, Julho - 1958).
O diretor e roteirista morreu em sua casa em Fårö aos 89 anos. A morte, segundo sua filha, Eva Bergman, ocorreu de forma tranqüila. Aquele que tanto temeu a morte, acabou a encontrando de forma serena, dormindo um sono gostoso. Nada mais justo do que um cara que a tratou sempre com tanta maestria e cuidado que só quem vive sabendo do que e de que se vive poderia.
Os seus filmes lidam geralmente com questões existenciais como a mortalidade, solidão e fé. As suas influências literárias vêm do teatro: Henrik Ibsen e August Strindberg, mostrando que a sua formação não era rasa e além de tudo tinha um forte apelo de sua visceralidade natural.
Teve a experência impar de transar com as mais belas e talentosas atrizes suecas, mas a musa-mor de Ingmar Berman foi Liv Ullmann, com quem teve um romance longo, uma filha e 10 filmes.
Em 1958, o cineasta francês Jean-Luc Godard, fez o que talvez seja a primazia da sintetização do que seria Igmar Bergman: "O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipe. O diretor está só diante de uma página em branco. Para Bergman estar só é se fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico". (Jean-Luc Godard, "Bergmanorama", Cahiers du cinéma, Julho - 1958).
O diretor e roteirista morreu em sua casa em Fårö aos 89 anos. A morte, segundo sua filha, Eva Bergman, ocorreu de forma tranqüila. Aquele que tanto temeu a morte, acabou a encontrando de forma serena, dormindo um sono gostoso. Nada mais justo do que um cara que a tratou sempre com tanta maestria e cuidado que só quem vive sabendo do que e de que se vive poderia.
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