Carta à Murilo Melo Filho, em resposta ao Manifesto pela preservação da Língua Portuguesa:
"Presado Sr. Murilo Melo Filho,confesso que fui pego desprevinido ao ler seu manifesto em prol de nossa língua mater, recentemente enquanto passeava pelas folhas de meu jornal. Compreendo sua preocupação em defender o idioma português, devido à um apego importante e à sua própria formação acadêmica; porém há alguns detalhes que gostaria de contrapor às suas colocações, não com intuito de contender e sim para que seja feita uma análise afim de ter uma síntese a respeito.
É notório que a Língua Portuguesa por um momento de transformação em sua história e tem sido visto como um mal a ser sanado. Mas creio que devemos encarar a língua e a forma de como ela é usada em uma cosmo-visão, por se tratar de um idioma falado mar mais de duzentos milhões de pessoas, somente no Brasil; pessoas que têm seus históricos, regionalismos e estrangeirismos que são incorporados em sua forma de expressar via Língua Portuguesa, e que a mesma não está passando por uma depreciação e sim por mais uma fase transitória, gerada pelo povo que a utiliza e não por forças imperialistas ou estrangeirismos forçados como o senhor mencionou em seu Manifesto.
Em todo mundo, as línguas são faladas por jovens, velhos e crianças e a Língua Portuguesa também e em diversos países e cada indivíduo utiliza seus meios para aprender a utilizá-la como sua própria linguagem, e cada um fará uso de acordo com o meio em que vive e da forma que esse meio se faz compreendido. Seja na Barra da Tijuca, numa universidade ou no Pelourinho.
O que tenho a dizer é que por maior que seja a vontade de conservar a originalidade prima da Língua Portuguesa, essa luta é inglória, pois só conseguiremos aproximar do original em lugares de altíssimo nível acadêmico. E buscar por intermédio de projetos de leis impositivas também não adiantaria de muita coisa, pois o povo continuará usando a língua da forma em que seu meio de convívio utiliza, além de estampar um preconceito linguístico e social e um conservadorismo que não combina com a cara de um povo tão misturado e popular como o brasileiro.
Portanto deixe que o pova faça a língua e não o contrário!"
É notório que a Língua Portuguesa por um momento de transformação em sua história e tem sido visto como um mal a ser sanado. Mas creio que devemos encarar a língua e a forma de como ela é usada em uma cosmo-visão, por se tratar de um idioma falado mar mais de duzentos milhões de pessoas, somente no Brasil; pessoas que têm seus históricos, regionalismos e estrangeirismos que são incorporados em sua forma de expressar via Língua Portuguesa, e que a mesma não está passando por uma depreciação e sim por mais uma fase transitória, gerada pelo povo que a utiliza e não por forças imperialistas ou estrangeirismos forçados como o senhor mencionou em seu Manifesto.
Em todo mundo, as línguas são faladas por jovens, velhos e crianças e a Língua Portuguesa também e em diversos países e cada indivíduo utiliza seus meios para aprender a utilizá-la como sua própria linguagem, e cada um fará uso de acordo com o meio em que vive e da forma que esse meio se faz compreendido. Seja na Barra da Tijuca, numa universidade ou no Pelourinho.
O que tenho a dizer é que por maior que seja a vontade de conservar a originalidade prima da Língua Portuguesa, essa luta é inglória, pois só conseguiremos aproximar do original em lugares de altíssimo nível acadêmico. E buscar por intermédio de projetos de leis impositivas também não adiantaria de muita coisa, pois o povo continuará usando a língua da forma em que seu meio de convívio utiliza, além de estampar um preconceito linguístico e social e um conservadorismo que não combina com a cara de um povo tão misturado e popular como o brasileiro.
Portanto deixe que o pova faça a língua e não o contrário!"
1 comment:
deixar o povo fazer a língua?
eu deixo usarem, pode ser?
SAUHSAIUHSAIUHSAUI
amigow. meu link ta do blog velho ai ¬¬
faça o favor de trocar (L)
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