A cantora Ana Carolina volta mais uma vez ao vivo com o CD "Multishow Ao Vivo Ana Carolina Dois Quartos", mostrando que seu forte realmente é o palco. Seu trabalho anterior, de mesmo título, é um trabalho refinado, com letras mais rebuscadas, porém um pouco sem luz, sem aquela vida que é próprio da Ana do palco. Porém as canções que foram selecionadas para o cd ao vivo, ganharam uma força muito maior.
Bom é poder ver o esmero da produção, desde os detalhes cenográficos, passando pelas nuances da iluminação até o próprio posicionamento da banda, que merecem um comentário muito do bom: Músicos dos melhores, percursão literalmente iluminada, baixos com ótima mixagem e Jorginho Pessoa na bateria, com um groove digno de Jorginho Pessoa. O figurino de Ana Carolina pecou: ela parecia uma mistura de juíza com drag queen, por conta da maquiagem sempre bem carregada.
Agora, repertório, muitíssimo bem escolhido. Destaques para o início efervescente com o medley "Cantinho/ Fever/ Eu sou melhor que você", seguido por "Eu comi a Madona", passando pela gravação que Ana ainda não tinha feito da sua própria música registrada maravilhosamente bem por Maria Bethânia, "Eu Que Não Sei Quase Nada do Mar" pelo outro medley "Confesso/ Trancado/ Nua/ Pra Rua Me levar/ Encostar Na Tua", sem ter nada de "Garganta" ou "Ela é Bamba". No caminhar do show, as músicas do "Dois Quartos" mostram-se muito mais vivas e fortes, como "Nada te faltará" e "Cristo de Madeira.
O Remix de "Eu comi a Madona", feita pelo espalhafatoso Zé Pedro, ficou mais performático do que bom, mas vale pra quem estava no show. Contra Ana Carolina, os gritos, que poderiam ainda ser menos. Mas ela acertou a mão, fez um trabalho chic e ainda ostenta em tempos de pirataria marcas fortes como 100.000 dvd's vendidos em uma semana nas lojas.
Vale conferir. Pra quem não gosta, é bom. Pra quem é fã, ela se supera. Pra quem é lésbica, podem se lambuzar, pois ela deita rola, mostra vídeos safados e posturas típicas. Enfim, tem pra todo mundo!
Tuesday, May 27, 2008
Monday, May 05, 2008
O horror do terror
Passados doze anos do lançamento do primeiro filme da série "Pânico", protagonizado pela então ícone do serido adolescente a cabo "Party of Five" parece que não falta "criatividade" para se buscar mais daquilo que já foi feito. A última feita é o filme "Uma Chamada Perdida", filme que conta a história de uma estudante que ouve sua prória voz em uma mensagem de celular, datada de três dias no futuro, revelando que ela será assassinada. Blerght!
Wes Craven, diretor de "Pânico", mestre do terror, e que sempre procura alguma forma de se reinentar, tanto que participou brilhantemente da série de filmetes que forma o belo "Paris, eu te Amo.", viu nos meados da década de 90 que os monstrengos que ele mesmo inventara na década anterior, como Fredie Krueguer, Jason e Michael Meyers, sempre imbatíveis, já não erram tão horripilantes assim, tanto que, mais ou menos na mesma época de "Pânico", lançou, dessa vez como produtor, ais um filme da série "halloween", este , chamado de "h20", comemorando 20 anos do primeiro da franquia, celebrando o encontro da personagem de Jamie Lee Curtis com seu irmão psicótico e de rosto deformado. Não deu certo. Buscando outras formas de terror, encontrou aquilo que que foi considerado como o ponto de partida para a reinenção do horror. Deixando de lado os monstrengos e as deformidades, de coisas que matavam sem razão qualquer (ficando de fora Michael Meyers, o precursor dos assassinos seriais), Craven surge com um ideal de vingança, com ódio, com razões e um único objetivo: acabar com a moral, com o emocional e com a vida de uma única pessoa, extirpando assim tudo na vida da jovem. Com o bom roteiro e a experiência de Kevin Williamson, criador do seriado "Dawson's Creek", "Pânico" rendeu elogios entre a crítica especalizada. A dupla Craven e Williamson ainda trabalharia com o "fenomeno" Jenifer Love Hewitt, na não tão bem sucedda franquia "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado". E daí por diante, o horror dos PÂNICOS.
Pânico na floresta, no lago, em uma cidade inteira, enfim, até os espíritos se tornaram serial killers, como em "O Grito". Salvos alguns casos de suspenses aterrorizantes, como "O Chamado" e "Os outros" (esses oriundos dos olhos assustarores de Halley Joel Osment e da voz que dizia ",I see dead people", em "O Sexto Sentido"), o que mais se fez foi terror com os olhos e ouvidos (ouvidos principalmente, tamanhos a histeria e os gritos), e um festival de extrato de tomate. Enfim, "Pânico" foi um antídoto para uma época e um veneno para outra. Que venha alguém, ainda que Craven, reformular essa bagunça que andam fazendo comum gênero tão bacana, e fazer algo que há muito já não se faz: assustar!
Wes Craven, diretor de "Pânico", mestre do terror, e que sempre procura alguma forma de se reinentar, tanto que participou brilhantemente da série de filmetes que forma o belo "Paris, eu te Amo.", viu nos meados da década de 90 que os monstrengos que ele mesmo inventara na década anterior, como Fredie Krueguer, Jason e Michael Meyers, sempre imbatíveis, já não erram tão horripilantes assim, tanto que, mais ou menos na mesma época de "Pânico", lançou, dessa vez como produtor, ais um filme da série "halloween", este , chamado de "h20", comemorando 20 anos do primeiro da franquia, celebrando o encontro da personagem de Jamie Lee Curtis com seu irmão psicótico e de rosto deformado. Não deu certo. Buscando outras formas de terror, encontrou aquilo que que foi considerado como o ponto de partida para a reinenção do horror. Deixando de lado os monstrengos e as deformidades, de coisas que matavam sem razão qualquer (ficando de fora Michael Meyers, o precursor dos assassinos seriais), Craven surge com um ideal de vingança, com ódio, com razões e um único objetivo: acabar com a moral, com o emocional e com a vida de uma única pessoa, extirpando assim tudo na vida da jovem. Com o bom roteiro e a experiência de Kevin Williamson, criador do seriado "Dawson's Creek", "Pânico" rendeu elogios entre a crítica especalizada. A dupla Craven e Williamson ainda trabalharia com o "fenomeno" Jenifer Love Hewitt, na não tão bem sucedda franquia "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado". E daí por diante, o horror dos PÂNICOS.
Pânico na floresta, no lago, em uma cidade inteira, enfim, até os espíritos se tornaram serial killers, como em "O Grito". Salvos alguns casos de suspenses aterrorizantes, como "O Chamado" e "Os outros" (esses oriundos dos olhos assustarores de Halley Joel Osment e da voz que dizia ",I see dead people", em "O Sexto Sentido"), o que mais se fez foi terror com os olhos e ouvidos (ouvidos principalmente, tamanhos a histeria e os gritos), e um festival de extrato de tomate. Enfim, "Pânico" foi um antídoto para uma época e um veneno para outra. Que venha alguém, ainda que Craven, reformular essa bagunça que andam fazendo comum gênero tão bacana, e fazer algo que há muito já não se faz: assustar!
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