Passados doze anos do lançamento do primeiro filme da série "Pânico", protagonizado pela então ícone do serido adolescente a cabo "Party of Five" parece que não falta "criatividade" para se buscar mais daquilo que já foi feito. A última feita é o filme "Uma Chamada Perdida", filme que conta a história de uma estudante que ouve sua prória voz em uma mensagem de celular, datada de três dias no futuro, revelando que ela será assassinada. Blerght!
Wes Craven, diretor de "Pânico", mestre do terror, e que sempre procura alguma forma de se reinentar, tanto que participou brilhantemente da série de filmetes que forma o belo "Paris, eu te Amo.", viu nos meados da década de 90 que os monstrengos que ele mesmo inventara na década anterior, como Fredie Krueguer, Jason e Michael Meyers, sempre imbatíveis, já não erram tão horripilantes assim, tanto que, mais ou menos na mesma época de "Pânico", lançou, dessa vez como produtor, ais um filme da série "halloween", este , chamado de "h20", comemorando 20 anos do primeiro da franquia, celebrando o encontro da personagem de Jamie Lee Curtis com seu irmão psicótico e de rosto deformado. Não deu certo. Buscando outras formas de terror, encontrou aquilo que que foi considerado como o ponto de partida para a reinenção do horror. Deixando de lado os monstrengos e as deformidades, de coisas que matavam sem razão qualquer (ficando de fora Michael Meyers, o precursor dos assassinos seriais), Craven surge com um ideal de vingança, com ódio, com razões e um único objetivo: acabar com a moral, com o emocional e com a vida de uma única pessoa, extirpando assim tudo na vida da jovem. Com o bom roteiro e a experiência de Kevin Williamson, criador do seriado "Dawson's Creek", "Pânico" rendeu elogios entre a crítica especalizada. A dupla Craven e Williamson ainda trabalharia com o "fenomeno" Jenifer Love Hewitt, na não tão bem sucedda franquia "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado". E daí por diante, o horror dos PÂNICOS.
Pânico na floresta, no lago, em uma cidade inteira, enfim, até os espíritos se tornaram serial killers, como em "O Grito". Salvos alguns casos de suspenses aterrorizantes, como "O Chamado" e "Os outros" (esses oriundos dos olhos assustarores de Halley Joel Osment e da voz que dizia ",I see dead people", em "O Sexto Sentido"), o que mais se fez foi terror com os olhos e ouvidos (ouvidos principalmente, tamanhos a histeria e os gritos), e um festival de extrato de tomate. Enfim, "Pânico" foi um antídoto para uma época e um veneno para outra. Que venha alguém, ainda que Craven, reformular essa bagunça que andam fazendo comum gênero tão bacana, e fazer algo que há muito já não se faz: assustar!
Monday, May 05, 2008
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2 comments:
Ainda não é um gênero que caiu no anonimato. Sorte a nossa que ainda contamos com bons roteiristas e diretores, e salvam alguns casos. Mas assim como a comédia, é um gênero demarcado pelo falta de criativiade. tsc tsc, uma pena.
:)
Ainda nesta semana um professor comentava sobre as possíveis imensas plantações de tomate americanas.
:)
Cheguei aqui pela Cora.
Adorei!
meu beijo.
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